quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Plásticos de engenharia para construções sustentáveis

O custo de aquecimento e resfriamento está atingindo novos níveis, levando os construtores a procurar novas alternativas para aprimorar a eficiência de energia em residências e prédios comerciais. Um caminho tradicional é instalar janelas de vidro com vários painéis. No entanto, além de pesado, frágil e de difícil instalação, o vidro está perdendo espaço na busca por níveis de isolamento mais elevados. Para enfrentar essas dificuldades, a SABIC Innovative Plastics desenvolveu uma nova chapa de Lexan* Thermoclear* de nove camadas como uma opção para aplicações como painéis e janelas transparentes planas em solários, estufas, telhados, shopping centers, prédios de escritórios e fábricas. Essa nova solução de painéis e janelas transparentes, além de ajudar os clientes a reduzir os custos de aquecimento e resfriamento, diminui o consumo de energia e as emissões de CO2, beneficiando, dessa forma, o meio ambiente. Os produtos de chapa Lexan Thermoclear da SABIC Innovative Plastics oferecem à indústria de construção civil novas opções para atender às necessidades de aprimorar a eficiência de energia em ambientes residenciais e de trabalho.

Disponível em espessuras de 35 mm, 40 mm, 45 mm e 50 mm, com valores U variando de 1,187 a 0,985 W/m2K, a chapa de Lexan Thermoclear fornece desempenho de isolamento térmico que supera o vidro de vários painéis, preenchido com argônio, com um valor U de aproximadamente 1,4 W/m2K.

Uma redução no valor U de 0,1 W/m2K pode resultar em uma economia anual de energia de até 1,5 m3 de gás natural, que na Holanda custa aproximadamente 0,65 euros/ m3. Com base nesse número, a instalação da chapa de Lexan Thermoclear de 50 mm, com um valor U de 0,99 W/m2K, em vez de vidro de painel duplo com um valor U de 1,4 W/m2K, poderia economizar até 3,9 euros/m2 de superfície de janela por ano (4 x 1,5 x 0,65, pelo padrão DIN4701).

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=64690

Determinação de condutividade térmica: http://www.protolab.com.br


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Propriedades Térmicas de Óleos Vegetais

Tem se verificado atualmente um aumento acentuado na demanda de mercado em relação a óleos vegetais das mais diversas fontes naturais, destacando-se as aplicações em derivados alimentícios que cobrem desde a formulação de produtos, em que a viscosidade para alimentos líquidos é parâmetro fundamental para caracterização e avaliação de textura destes, até a transformação e obtenção de ésteres a partir de triacilglicerídeos, ou ainda o emprego dos óleos vegetais diretamente na formulação de combustíveis minerais (CONCEIÇÃO et al., 2005). Qualquer que seja a forma de obtenção ou emprego dos óleos vegetais, o conhecimento de propriedades termofísicas, tais como densidade, viscosidade, condutividade e difusividade térmica é de fundamental importância para a consecução das etapas de projeto de equipamentos e de processos ou mesmo para especificação do produto.

Até o presente, poucos estudos referentes ao comportamento reológico de óleos vegetais têm sido reportados na literatura (SANTOS et al., 2005; ENCINAR et al., 2002). Alguns trabalhos apresentados, no entanto, referem-se a tais medidas para triacilglicerídeos puros e misturas binárias de triacilglicerídeos de cadeias curtas (EITMAN; GOODRUM, 1993; RABELO et al., 2000). No entanto, informações sobre propriedades térmicas, especificamente, condutividade e difusividade térmica de óleos vegetais são escassas.

Na indústria de alimentos, contudo, o conhecimento de tais propriedades se faz necessário para o projeto e desenvolvimento de cálculos, de equipamentos e processos que envolvam transferência de calor, podendo-se citar o exemplo de projetos para equipamentos voltados à refrigeração, tratamento térmico e armazenamento de alimentos.

Geralmente, nas determinações experimentais das propriedades térmicas de alimentos, a maior dificuldade é atribuída à grande dependência destas em relação à temperatura e composição. Ainda, a maioria dos estudos envolvendo o desenvolvimento de modelos matemáticos e medidas experimentais de propriedades térmicas de alimentos é realizada utilizando sistemas modelo, e os resultados são aplicados para alimentos de composição similar (RESENDE; SILVEIRA, 2002). Desta forma, dados de propriedades como condutividade térmica, viscosidade, difusividade térmica e densidade apresentam papel preponderante no contexto de processamento de óleos vegetais.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612008000300010&lng=e&nrm=iso&tlng=e

Pesquisa e tecnologia na área das propriedades termofísicas: http://www.protolab.com.br

Shopping Paralela

Em 120 mil metros quadrados de área construída, distribuídas em dois pavimentos, em terreno com mais de 60 mil metros quadrados de área, estarão distribuídas mais de 300 lojas, sendo oito âncoras, cinco megastores, multiplex com seis salas de cinema, mais de 2.400 vagas para estacionamento, Praça de Alimentação, Praça de Eventos, bosque interno com 600 metros quadrados e belvedere para contemplação da mata atlântica do seu entorno. Esses são alguns dos números que mostram o porte do Shopping Center Paralela, em Salvador-BA.

Para condicionar o ar das áreas de circulação, serão instalados sistema de termo-acumulação e sistema de água gelada com 1.850 TR, projetados pela MSA Engenharia de Salvador e instalados pela Diagrama, empresa paulistana especializada em shoppings centers e em obras de grande porte.

Como "as modernas instalações de ar condicionado exigem novos produtos e tecnologias, e a espuma elastomérica veio para ratificar e evolução dos materiais", o engenheiro Mário Sérgio, titular da MSA, optou pela espuma elastomérica Armaflex, da Armacell Brasil, como isolante térmico das tubulações de água gelada.

A esses motivos, o projetista agrega "a maior agilidade na instalação e na limpeza, a facilidade de manutenção e a confiabilidade na empresa e no produto", informando que "os índices de isolamento térmico apresentam vantagens diante das outras opções, registrando-se com a espuma elastomérica melhores índices de condutividade térmica e redução na espessura do isolamento térmico se comparado com o poliestireno e o poliuretano".

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=64027

Confiabilidade e rapidez na determinação de propriedades termofísicas: http://www.protolab.com.br

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Novo Conceito em Construção

Um novo conceito de construção está a nascer nas Caldas da Rainha. O empresário Marco Barros vai lançar em Janeiro de 2009, a Quinta da Oliveira, um empreendimento com 99 fogos e um Health Club com spa, ginásio e piscina.
Para Marco Barros, proprietário da ImoBarros, empresa de mediação imobiliária e também proprietário da Quinta da Oliveira, “as empresas enfrentam cada vez mais desafios importantes e a construção civil é sem dúvida um sector onde estes desafios se apresentam de forma complexa no que diz respeito à preocupação com a qualidade, até devido às exigências legais e dos clientes finais”. De acordo com este responsável, “a certificação energética e acústica por parte de entidades terceiras constitui um meio para provar a “qualidade final” dos produtos e assim os clientes melhor poderem decidir em relação a uma série de factores que devem ser determinantes na aquisição da sua casa”.
Marco Barros apostou fortemente em factores que garantem a qualidade de vida das pessoas, com um empreendimento que cumpre com a nova regulamentação. “Um imóvel de qualidade, com bom isolamento térmico e acústico, certificação energética, painéis solares, ar condicionado, elevadores de grande dimensão (capacidade para 7 a 8 pessoas), caves amplas, sem problemas de acesso e com lugares de estacionamento “efectivos” para os carros “, apontou, acrescentando que “a partir de 1 de Janeiro de 2009 o certificado energético passa a ser obrigatório para efectuar transacções e contratos de arrendamento de todas as fracções de habitação”.
A Quinta da Oliveira fica situada entre a Rua S. João de Deus e a Avenida Timor Lorosae. Segundo Marco Barros, este é um projecto que tem cerca de sete anos porque andaram cinco anos para o aprovar. “Está abaixo dos índices do PDM, o projecto aprovado tinha 111 fogos de habitação e acabei por reduzir o número dos fogos para 99″, disse. Ao lado do empreendimento está a ser construído um health club, licenciado para o efeito, que terá restaurante, ginásio, spa e piscina. Quanto aos espaços verdes, são cerca de 3.700 metros de área em redor do empreendimento e um parque infantil, mais cerca de 4.000 metros na parte do health club.
É um empreendimento que tem ainda 11 mil metros quadrados de cave, que fornece no mínimo dois lugares por fracção e uma arrecadação por apartamento. A entrada larga com fácil acesso para a garagem é uma garantia deste empreendimento. O empresário diz que é uma queixa muito ouvida nas Caldas da Rainha em relação ao que existe, muitas garagens ou parqueamentos que as pessoas não utilizam pois são de muito difícil acesso, outras vezes impossível e lugares de estacionamento que apenas o são no papel pois não cabem lá as viaturas.
Marlene Roque é a arquitecta responsável pelo projecto de alterações que são visíveis quer a nível de exterior quer a nível de interiores “dando outra contemporaneidade e harmonia volumétrica ao empreendimento exteriormente e procurando dar uma maior amplitude de áreas e um nível de acabamentos superiores nos interiores, para torná-los mais ajustados às exigências dos clientes actuais”. Ainda em relação aos interiores o empresário resolveu apostar na contratação de uma empresa especializada em design de interiores, a Lovedesign.
Marco Barros discorda com algumas opiniões que têm vindo a público sobre o sector da imobiliária e da construção na região e que no seu entender “podem prejudicar e muito o nosso mercado local, passando uma imagem complicada para os clientes e principais agentes económicos”. Discorda totalmente ao ouvir dizer que existe a necessidade das casas das Caldas da Rainha e arredores baixarem de preço. “O tempo em que a construção permitia margens brutais acabou, as exigências que foram impostas em termos legais e pelos próprios clientes levou a um aumento de qualidade que tem tornado a construção bem mais cara nos últimos tempos e não se assistiu a uma subida de preços”, garantiu.
Para Marco Barros, o mercado de segunda mão é que tem que se ajustar às novas realidades e o “mais provável é quem deseje vender a sua casa em 2ª mão, comprada não há muito tempo, preparar-se para perder algum dinheiro, se a quiser mesmo vender”.
Segundo este empresário “a partir de 1 de Janeiro, todas as casas transaccionadas terão de ter um certificado energético para poderem ser escrituradas, e isso sim vai criar pela primeira vez uma marca nas casas”, apontou.

Marlene Sousa

http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2008/12/10/novo-conceito-de-construcao-nas-caldas-da-rainha/

Conhece as propriedades termofísicas do que usa? www.protolab.com.br


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A tecnologia das roupas inteligentes

Após meio século de pesquisas, o mundo conheceu o que muitos consideram como uma das maiores revoluções, a impermeável e transpirável membrana GORE-TEX®.

De forma simplificada, cada centímetro quadrado dela contém 3,6 milhões de micro-poros, sendo que cada um deles é 20 mil vezes menor que uma gotícula de água e 700 vezes maior que uma molécula de vapor. Ou seja, a membrana possui incrível capacidade de repelir a água, mas permite que o vapor da transpiração saia com facilidade.

Como a maioria das roupas perde boa parte do isolamento térmico com o vento, surgiram as tecnologias "corta vento", que impedem que o ar gelado penetre e destrua o micro-clima interno que nos dá conforto.

Uma das características mais impressionantes das membranas Windstopper® é a sua transpirabilidade, função dificilmente encontrada nos corta-ventos convencionais. Ao mesmo tempo que ela apresenta eficaz proteção contra o vento, os seus bilhões de poros microscópicos permitem que o vapor da transpiração saia para o exterior do tecido, mantendo o usuário seco, confortável e seguro.

Testes mostram que sob 10ºC de temperatura ambiente uma rajada de vento de 50 km/h (como descer uma ladeira de bicicleta) pode transmitir uma sensação térmica de apenas -2ºC! Também, que ao realizar uma pequena caminhada podemos perder cerca de meio litro de água por hora, em caminhadas mais puxadas até um litro e em aventuras extremas até 4 litros por hora de esforço.

E para onde vai toda essa transpiração e o calor aprisionado ao usarmos uma roupa "corta-vento" que não respire? O resultado será uma micro-sauna, com camadas internas encharcadas pelo suor, falta de comodidade, resfriamento do corpo e risco que pode variar de um simples desconforto, um resfriado ou mesmo um princípio de hipotermia.

Algumas marcas do cenário esportivo mundial que utilizam as tecnologias da W. L. Gore: Harley Davidson, The North Face, Adidas, Reebok, Asics, Lowe Alpine, Nike, Mammut, Puma, Salomon, New Balance, La Sportiva, Timberland, Columbia, entre outras.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=61223

Informações sobre ensaios de propriedades termofísicas: www.protolab.com.br

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Macbooks com refrigeração líquida

Segundo o site Macnn, a Apple fez um pedido de registo de duas novas patentes, onde são especificados dois novos métodos de refrigeração, um activo, com base em refrigerante, e outro passivo.

No sistema activo, um líquido refrigerante será colocado a circular num circuito fechado através de uma bomba, de modo a transportar o calor das zonas mais quentes, junto aos chips principais do portátil, para uns radiadores em contacto com o exterior da máquina. O refrigerante poderá ser obrigado a mudar de fase de líquido para gasoso e vice-versa, de modo a aumentar o potencial de dissipação. A Apple prevê ainda a adição de bolhas de gás e/ou partículas metálicas ao refrigerante para aumentar a respectiva condutividade térmica.

O método passivo é bem mais simples e prevê a ligação, via tubos do tipo heatpipes, dos dissipadores primários, colocados sobre os chips, a um grande dissipador, que não é mais do que o painel de alumínio por detrás do ecrã. Ou seja, o calor será transferido de dissipadores semelhantes aos utilizados actualmente para a parte posterior do ecrã. A vantagem deste sistema será eliminar o calor que normalmente emana da parte inferior do portátil, tornando desconfortável a utilização do portátil no colo.

http://exameinformatica.clix.pt/noticias/hardware/1000794.html

Por que conhecer a condutividade térmica? www.protolab.com.br

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Telhas de Baixa Condutividade Térmica

Uma empresa de Santa Cruz do Sul conseguiu reunir, em um mesmo produto, resistência, custo baixo e redução de danos ambientais. Tudo isso com a fabricação de telhas e laminados que utilizam como matéria-prima caixas recicladas do tipo longa vida, geralmente usadas como embalagens de leite, sucos, molhos e outros alimentos.

O projeto foi resultado de três anos de pesquisas e testes. O empresário Gerson Zart e a esposa Tatiana Petry plantavam arroz no Uruguai e resolveram buscar um novo ramo de atividade. A utilização de material reciclável chamou a atenção do casal, que investiu no produto mesmo sem ter grandes bases de referência. Das tentativas veio o resultado satisfatório.

A telha, certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), é resistente ao granizo e indeformável, além de flexível e de possuir baixa condutividade térmica. Todas as características são obtidas a partir do uso de um único material: a parte interna das embalagens longa vida, feita de alumínio e plástico.

Para produzir mil telhas, são necessárias cerca de dez toneladas de resíduos, que são picados e prensados para virar chapas de sete milímetros de espessura. A carga reciclada é comprada de uma empresa de Gramado, a um preço entre R$ 0,10 e R$ 0,30 o quilo. A idéia, no entanto, é garantir em breve a auto-suficiência no próprio município, implantando uma pequena usina de reciclagem e parcerias com grupos de catadores.

A produção da GLZ Telhas e Laminados chega a 60 telhas por dia. Mas em alguns meses, a intenção é triplicar o volume. “Estamos esperando para ver como será a aceitação no mercado, para então expandir a empresa”, diz Tatiana Petry. A fábrica fica em um prédio de 650 metros quadrados localizado na Avenida Castelo Branco, no Distrito Industrial de Santa Cruz. O aluguel é subsidiado pela Prefeitura, por meio da Sala do Empreendedor.

PREÇO

As telhas da GLZ, a princípio, se destacam pela relação custo-benefício. Enquanto uma folha comum de cimento-amianto, com espessura equivalente, custa em média R$ 29,00, a reciclada sai por R$ 25,00. Além de representar uma alternativa de negócio inovadora, o produto contribui para a preservação ambiental. Segundo estimativas, as embalagens de leite não têm tempo de decomposição determinado. Somente o plástico que compõe 25% as caixinhas leva 450 anos para se desfazer.

As telhas aos poucos estão sendo inseridas no mercado, por enquanto com vendas somente na própria fábrica. Agora a idéia dos empresários é difundir o produto entre as lojas de materiais de construção. “Ainda há um pouco de desconfiança por se tratar de matéria-prima reciclada. Mas esperamos que a qualidade seja reconhecida e as telhas virem alternativa em breve”, conclui Tatiana. Em Santa Cruz, segundo a Associação de Comerciantes de Material de Construção (Acomac), o consumo de telhas do tipo amianto chega a 40 toneladas por mês.

http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=105509&intIdEdicao=1637

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