quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Tijolos

... afinal, qual a diferença?

As alvenarias são utilizadas para vedação, como elemento estrutural e até como elemento decorativo. Elas fornecem proteção termoacústica e também recebem as instalações elétricas e hidráulicas dos ambientes.

Existem várias opções de materiais que podem ser utilizados, mas qual o melhor?

A resposta, infelizmente é – depende... A escolha do tipo mais adequado deve ser definida em função do que o projeto requer. Baixo custo? Rapidez na execução? Tijolos aparentes? A fundação escolhida exige elementos estruturais mais leves? O ambiente necessita de uma melhor resistência térmica ou acústica?

Veja abaixo algumas das características dos principais materiais utilizados:

- Tijolo Baiano: É o tipo de tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebra e por isso contribui muito com o aumento de entulho no canteiro de obras. Geralmente são encontrados os de 6 e de 8 furos, mas há uma grande variedade de tijolos vazados. Os tijolos apresentam capacidade térmica superior e menor absorção de água que os blocos de concreto, além de serem mais leves.

- Bloco de Concreto: Pode ser utilizado como vedação, mas existem os feitos especialmente para a alvenaria estrutural. É mais resistente que o tijolo baiano e necessita de menos argamassa de assentamento e reboco, porém não possui uma boa resposta térmica, esfriando no inverno e esquentando no verão, além de ser um produto de difícil manuseio (em média 40% mais pesado que os modelos cerâmicos).

- Tijolo Comum: Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, porém as peças não são todas iguais, apresentando diferenças dimensionais que exigem grande habilidade do profissional executor. São encontrados em dimensões menores que os tijolos e blocos de concreto e por isso rendem menos e consomem mais argamassa e tempo de mão-de-obra.

- Tijolo de Solo-cimento ou tijolo ecológico: Feito de uma mistura de terra e cimento prensados, seu processo de fabricação não exige queima em forno à lenha e por isso não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Seus dois furos internos permitem embutir a rede hidráulica e elétrica, dispensando o recorte das paredes.

- Tijolo de Barro – É feito em forma de ferro, com barro queimado, em fornos de alta temperatura. Proporciona bom isolamento acústico e térmico. No entanto, como as peças são menores, consomem mais argamassa e tempo de mão-de-obra, além de que seu peso elevado exige uma estrutura mais forte, que consome mais material. O trabalho precisa ser executado por um profissional especializado para garantir o bom alinhamento das peças.

Independente da escolha do material, uma coisa é certa - existem tijolos e tijolos... exija sempre um produto de alta qualidade, de boa procedência, fornecidos por empresas que levam a sério as normas, afinal, é sempre bom lembrar que o barato pode sair muito caro...

http://www.jornaldeitupeva.com.br/artigo.php?id=090915093032

Dúvidas? www.protolab.com.br

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Satélite Brasileiro

Imagine um laboratório espacial reutilizável para realizar experiências em um ambiente de gravidade reduzida (microgravidade), que sirva para desenvolver tecnologias de aviões hipersônicos e que seja inteiramente feito no Brasil, por técnicos brasileiros.

Este é o projeto SARA - Satélite de Reentrada Atmosférica - um satélite de pesquisas que está em desenvolvimento no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em São José dos Campos (SP).

O SARA tem como objetivo o desenvolvimento de uma plataforma orbital para a realização de experimentos em ambiente de microgravidade, destinada a operar em órbita baixa, a cerca de 300 km de altitude, por um período máximo de dez dias.

Os demais veículos do programa são o SARA Suborbital 2, destinado a implementar o controle de atitude em voo e o motor de indução de reentrada, o SARA Orbital, para verificar a capacidade de controle e o ambiente tanto em órbita como na reentrada e, por fim, o SARA Orbital 2, que qualificará o sistema de proteção térmica reutilizável. Essas etapas são necessárias para desenvolver e aprimorar cada tecnologia do projeto.

Parte da tecnologia a ser empregada nos próximos veículos SARA já está em desenvolvimento: a plataforma para controle de atitude será a desenvolvida pelo projeto SIA (Sensores Inerciais Aeroespaciais), os materiais para alta temperatura estão sendo testados pela Divisão de Materiais do IAE e deverão voar como experimentos na plataforma Shefex 2, enquanto a capacidade de modelar o ambiente aerotermodinâmico e sua averiguação em túnel (Mach 7 a 25) correm em conjunto com o projeto do veículo hipersônico 14-X do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), outro núcleo de pesquisa do DCTA.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=satelite-brasileiro-laboratorio-espacial-hipersonicos&id=010130090915

Pesquisas rumo ao futuro: http://www.protolab.com.br