sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Telhas de Baixa Condutividade Térmica

Uma empresa de Santa Cruz do Sul conseguiu reunir, em um mesmo produto, resistência, custo baixo e redução de danos ambientais. Tudo isso com a fabricação de telhas e laminados que utilizam como matéria-prima caixas recicladas do tipo longa vida, geralmente usadas como embalagens de leite, sucos, molhos e outros alimentos.

O projeto foi resultado de três anos de pesquisas e testes. O empresário Gerson Zart e a esposa Tatiana Petry plantavam arroz no Uruguai e resolveram buscar um novo ramo de atividade. A utilização de material reciclável chamou a atenção do casal, que investiu no produto mesmo sem ter grandes bases de referência. Das tentativas veio o resultado satisfatório.

A telha, certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), é resistente ao granizo e indeformável, além de flexível e de possuir baixa condutividade térmica. Todas as características são obtidas a partir do uso de um único material: a parte interna das embalagens longa vida, feita de alumínio e plástico.

Para produzir mil telhas, são necessárias cerca de dez toneladas de resíduos, que são picados e prensados para virar chapas de sete milímetros de espessura. A carga reciclada é comprada de uma empresa de Gramado, a um preço entre R$ 0,10 e R$ 0,30 o quilo. A idéia, no entanto, é garantir em breve a auto-suficiência no próprio município, implantando uma pequena usina de reciclagem e parcerias com grupos de catadores.

A produção da GLZ Telhas e Laminados chega a 60 telhas por dia. Mas em alguns meses, a intenção é triplicar o volume. “Estamos esperando para ver como será a aceitação no mercado, para então expandir a empresa”, diz Tatiana Petry. A fábrica fica em um prédio de 650 metros quadrados localizado na Avenida Castelo Branco, no Distrito Industrial de Santa Cruz. O aluguel é subsidiado pela Prefeitura, por meio da Sala do Empreendedor.

PREÇO

As telhas da GLZ, a princípio, se destacam pela relação custo-benefício. Enquanto uma folha comum de cimento-amianto, com espessura equivalente, custa em média R$ 29,00, a reciclada sai por R$ 25,00. Além de representar uma alternativa de negócio inovadora, o produto contribui para a preservação ambiental. Segundo estimativas, as embalagens de leite não têm tempo de decomposição determinado. Somente o plástico que compõe 25% as caixinhas leva 450 anos para se desfazer.

As telhas aos poucos estão sendo inseridas no mercado, por enquanto com vendas somente na própria fábrica. Agora a idéia dos empresários é difundir o produto entre as lojas de materiais de construção. “Ainda há um pouco de desconfiança por se tratar de matéria-prima reciclada. Mas esperamos que a qualidade seja reconhecida e as telhas virem alternativa em breve”, conclui Tatiana. Em Santa Cruz, segundo a Associação de Comerciantes de Material de Construção (Acomac), o consumo de telhas do tipo amianto chega a 40 toneladas por mês.

http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=105509&intIdEdicao=1637

Por que conhecer a condutividade térmica dos materiais? www.protolab.com.br

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Princípios de Refrigeração

Livro de Roy J. Dossat

Orientado para o ciclo de refrigeração mecânica e equipamentos associados, cuja disposição e amplitude do material e o método de apresentação se adequam para curso de treinamento de pessoal, assim como em engenharia e auto instrução.

Os primeiros cinco capítulos são de natureza introdutória e tratam dos princípios fundamentais da física e termodinâmica, incluindo psicrometria.

O livro trata do problema da refrigeração que se estende desde a conservação de produtos alimentícios até à obtenção de um ambiente confortável para o homem.

http://books.google.com/books?id=1Sr_cMtTnwgC&pg=PA283&dq=condutividade+t%C3%A9rmica&ei=SwsuScuwFoy4yATzkNUa&hl=pt-BR#PPA6,M1

Ensaios de condutividade térmica: www.protolab.com.br

sábado, 8 de novembro de 2008

Difusividade Térmica do Solo

O descarte de resíduos industriais constitui-se num problema para os agentes produtores e para a sociedade. O volume de resíduo produzido é bastante grande e, normalmente, são poluidores ambientais. Pesquisadores afirmam que a determinação das propriedades térmicas de um solo e do resíduo, pode colaborar na decisão de incorporar este ao solo, visando melhorar sua capacidade de difundir a energia necessária ao processo de crescimento das plantas. O presente trabalho foi desenvolvido com o propósito de obter a medida da difusividade térmica de um solo incorporado um resíduo industrial de silicato, em várias proporções. O método utilizado foi aquele proposto por CLIVATI (1991), adaptado para as condições da pesquisa. A partir dos valores obtidos para a temperatura com o tempo, as difusividades térmicas das amostras foram determinadas, comparadas entre si e com a literatura. Dos resultados concluiu-se que amostras de solo com resíduo incorporado na proporção de 10%, em massa, apresentaram valores de difusividade térmica muito próximos daqueles obtidos para o solo. Tais resultados indicam a possibilidade de se descartar esse resíduo no solo, em condições semelhantes àquelas propostas neste trabalho.

http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/17184281.html

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Consumo de energia eTemperatura

O consumo de energia dos servidores e data centers conheceu um aumento significativo nos últimos tempos. De acordo com um estudo recente da IDC, o aumento foi de 13 por cento entre 2006 e 2007, na Europa Ocidental, traduzido numa factura de 4,4 mil milhões de euros em 2007, só para os data centers.

«Segundo a IDC, cada dólar gasto em novo hardware requer que se gastem mais 50 cêntimos em energia e climatização, tendo este montante duplicado nos últimos cinco anos. Em 2012, a manter-se a tendência actual, este custo chegará aos 80 cêntimo», afirma João Caldeira Cabral, presidente executivo da Nexinotel.

O responsável acrescenta que os gestores dos data centers estão confrontados com os custos crescentes do consumo de energia das suas instalações e têm de procurar soluções inovadoras para maximizar a conversão da energia na capacidade de computação.

Para debater as soluções possíveis, especialistas nacionais e estrangeiros vão estar reunidos no seminário “Poupar no Presente e Ganhar o Futuro - Inovação em Energia e Climatização em Data Centers”, que terá lugar no Hotel Villa Rica, em Lisboa, no dia 5 de Novembro. O evento é organizado pela Nexinotel, empresa de soluções para a infra-estrutura de instalações especiais de IT e Comunicações.

Em destaque estará a experiência pioneira do data center da Vodafone Portugal na optimização energética da infra-estrutura, reflectindo o seu compromisso com a sustentabilidade ambiental. Destaque ainda para as energias renováveis usadas no data center, bem como as simulações térmicas 3D na auditoria energética destas estruturas, entre outras soluções tecnológicas.

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=7197

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