segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A tecnologia das roupas inteligentes

Após meio século de pesquisas, o mundo conheceu o que muitos consideram como uma das maiores revoluções, a impermeável e transpirável membrana GORE-TEX®.

De forma simplificada, cada centímetro quadrado dela contém 3,6 milhões de micro-poros, sendo que cada um deles é 20 mil vezes menor que uma gotícula de água e 700 vezes maior que uma molécula de vapor. Ou seja, a membrana possui incrível capacidade de repelir a água, mas permite que o vapor da transpiração saia com facilidade.

Como a maioria das roupas perde boa parte do isolamento térmico com o vento, surgiram as tecnologias "corta vento", que impedem que o ar gelado penetre e destrua o micro-clima interno que nos dá conforto.

Uma das características mais impressionantes das membranas Windstopper® é a sua transpirabilidade, função dificilmente encontrada nos corta-ventos convencionais. Ao mesmo tempo que ela apresenta eficaz proteção contra o vento, os seus bilhões de poros microscópicos permitem que o vapor da transpiração saia para o exterior do tecido, mantendo o usuário seco, confortável e seguro.

Testes mostram que sob 10ºC de temperatura ambiente uma rajada de vento de 50 km/h (como descer uma ladeira de bicicleta) pode transmitir uma sensação térmica de apenas -2ºC! Também, que ao realizar uma pequena caminhada podemos perder cerca de meio litro de água por hora, em caminhadas mais puxadas até um litro e em aventuras extremas até 4 litros por hora de esforço.

E para onde vai toda essa transpiração e o calor aprisionado ao usarmos uma roupa "corta-vento" que não respire? O resultado será uma micro-sauna, com camadas internas encharcadas pelo suor, falta de comodidade, resfriamento do corpo e risco que pode variar de um simples desconforto, um resfriado ou mesmo um princípio de hipotermia.

Algumas marcas do cenário esportivo mundial que utilizam as tecnologias da W. L. Gore: Harley Davidson, The North Face, Adidas, Reebok, Asics, Lowe Alpine, Nike, Mammut, Puma, Salomon, New Balance, La Sportiva, Timberland, Columbia, entre outras.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=61223

Informações sobre ensaios de propriedades termofísicas: www.protolab.com.br

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Macbooks com refrigeração líquida

Segundo o site Macnn, a Apple fez um pedido de registo de duas novas patentes, onde são especificados dois novos métodos de refrigeração, um activo, com base em refrigerante, e outro passivo.

No sistema activo, um líquido refrigerante será colocado a circular num circuito fechado através de uma bomba, de modo a transportar o calor das zonas mais quentes, junto aos chips principais do portátil, para uns radiadores em contacto com o exterior da máquina. O refrigerante poderá ser obrigado a mudar de fase de líquido para gasoso e vice-versa, de modo a aumentar o potencial de dissipação. A Apple prevê ainda a adição de bolhas de gás e/ou partículas metálicas ao refrigerante para aumentar a respectiva condutividade térmica.

O método passivo é bem mais simples e prevê a ligação, via tubos do tipo heatpipes, dos dissipadores primários, colocados sobre os chips, a um grande dissipador, que não é mais do que o painel de alumínio por detrás do ecrã. Ou seja, o calor será transferido de dissipadores semelhantes aos utilizados actualmente para a parte posterior do ecrã. A vantagem deste sistema será eliminar o calor que normalmente emana da parte inferior do portátil, tornando desconfortável a utilização do portátil no colo.

http://exameinformatica.clix.pt/noticias/hardware/1000794.html

Por que conhecer a condutividade térmica? www.protolab.com.br

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Telhas de Baixa Condutividade Térmica

Uma empresa de Santa Cruz do Sul conseguiu reunir, em um mesmo produto, resistência, custo baixo e redução de danos ambientais. Tudo isso com a fabricação de telhas e laminados que utilizam como matéria-prima caixas recicladas do tipo longa vida, geralmente usadas como embalagens de leite, sucos, molhos e outros alimentos.

O projeto foi resultado de três anos de pesquisas e testes. O empresário Gerson Zart e a esposa Tatiana Petry plantavam arroz no Uruguai e resolveram buscar um novo ramo de atividade. A utilização de material reciclável chamou a atenção do casal, que investiu no produto mesmo sem ter grandes bases de referência. Das tentativas veio o resultado satisfatório.

A telha, certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), é resistente ao granizo e indeformável, além de flexível e de possuir baixa condutividade térmica. Todas as características são obtidas a partir do uso de um único material: a parte interna das embalagens longa vida, feita de alumínio e plástico.

Para produzir mil telhas, são necessárias cerca de dez toneladas de resíduos, que são picados e prensados para virar chapas de sete milímetros de espessura. A carga reciclada é comprada de uma empresa de Gramado, a um preço entre R$ 0,10 e R$ 0,30 o quilo. A idéia, no entanto, é garantir em breve a auto-suficiência no próprio município, implantando uma pequena usina de reciclagem e parcerias com grupos de catadores.

A produção da GLZ Telhas e Laminados chega a 60 telhas por dia. Mas em alguns meses, a intenção é triplicar o volume. “Estamos esperando para ver como será a aceitação no mercado, para então expandir a empresa”, diz Tatiana Petry. A fábrica fica em um prédio de 650 metros quadrados localizado na Avenida Castelo Branco, no Distrito Industrial de Santa Cruz. O aluguel é subsidiado pela Prefeitura, por meio da Sala do Empreendedor.

PREÇO

As telhas da GLZ, a princípio, se destacam pela relação custo-benefício. Enquanto uma folha comum de cimento-amianto, com espessura equivalente, custa em média R$ 29,00, a reciclada sai por R$ 25,00. Além de representar uma alternativa de negócio inovadora, o produto contribui para a preservação ambiental. Segundo estimativas, as embalagens de leite não têm tempo de decomposição determinado. Somente o plástico que compõe 25% as caixinhas leva 450 anos para se desfazer.

As telhas aos poucos estão sendo inseridas no mercado, por enquanto com vendas somente na própria fábrica. Agora a idéia dos empresários é difundir o produto entre as lojas de materiais de construção. “Ainda há um pouco de desconfiança por se tratar de matéria-prima reciclada. Mas esperamos que a qualidade seja reconhecida e as telhas virem alternativa em breve”, conclui Tatiana. Em Santa Cruz, segundo a Associação de Comerciantes de Material de Construção (Acomac), o consumo de telhas do tipo amianto chega a 40 toneladas por mês.

http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=105509&intIdEdicao=1637

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Princípios de Refrigeração

Livro de Roy J. Dossat

Orientado para o ciclo de refrigeração mecânica e equipamentos associados, cuja disposição e amplitude do material e o método de apresentação se adequam para curso de treinamento de pessoal, assim como em engenharia e auto instrução.

Os primeiros cinco capítulos são de natureza introdutória e tratam dos princípios fundamentais da física e termodinâmica, incluindo psicrometria.

O livro trata do problema da refrigeração que se estende desde a conservação de produtos alimentícios até à obtenção de um ambiente confortável para o homem.

http://books.google.com/books?id=1Sr_cMtTnwgC&pg=PA283&dq=condutividade+t%C3%A9rmica&ei=SwsuScuwFoy4yATzkNUa&hl=pt-BR#PPA6,M1

Ensaios de condutividade térmica: www.protolab.com.br

sábado, 8 de novembro de 2008

Difusividade Térmica do Solo

O descarte de resíduos industriais constitui-se num problema para os agentes produtores e para a sociedade. O volume de resíduo produzido é bastante grande e, normalmente, são poluidores ambientais. Pesquisadores afirmam que a determinação das propriedades térmicas de um solo e do resíduo, pode colaborar na decisão de incorporar este ao solo, visando melhorar sua capacidade de difundir a energia necessária ao processo de crescimento das plantas. O presente trabalho foi desenvolvido com o propósito de obter a medida da difusividade térmica de um solo incorporado um resíduo industrial de silicato, em várias proporções. O método utilizado foi aquele proposto por CLIVATI (1991), adaptado para as condições da pesquisa. A partir dos valores obtidos para a temperatura com o tempo, as difusividades térmicas das amostras foram determinadas, comparadas entre si e com a literatura. Dos resultados concluiu-se que amostras de solo com resíduo incorporado na proporção de 10%, em massa, apresentaram valores de difusividade térmica muito próximos daqueles obtidos para o solo. Tais resultados indicam a possibilidade de se descartar esse resíduo no solo, em condições semelhantes àquelas propostas neste trabalho.

http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/17184281.html

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Consumo de energia eTemperatura

O consumo de energia dos servidores e data centers conheceu um aumento significativo nos últimos tempos. De acordo com um estudo recente da IDC, o aumento foi de 13 por cento entre 2006 e 2007, na Europa Ocidental, traduzido numa factura de 4,4 mil milhões de euros em 2007, só para os data centers.

«Segundo a IDC, cada dólar gasto em novo hardware requer que se gastem mais 50 cêntimos em energia e climatização, tendo este montante duplicado nos últimos cinco anos. Em 2012, a manter-se a tendência actual, este custo chegará aos 80 cêntimo», afirma João Caldeira Cabral, presidente executivo da Nexinotel.

O responsável acrescenta que os gestores dos data centers estão confrontados com os custos crescentes do consumo de energia das suas instalações e têm de procurar soluções inovadoras para maximizar a conversão da energia na capacidade de computação.

Para debater as soluções possíveis, especialistas nacionais e estrangeiros vão estar reunidos no seminário “Poupar no Presente e Ganhar o Futuro - Inovação em Energia e Climatização em Data Centers”, que terá lugar no Hotel Villa Rica, em Lisboa, no dia 5 de Novembro. O evento é organizado pela Nexinotel, empresa de soluções para a infra-estrutura de instalações especiais de IT e Comunicações.

Em destaque estará a experiência pioneira do data center da Vodafone Portugal na optimização energética da infra-estrutura, reflectindo o seu compromisso com a sustentabilidade ambiental. Destaque ainda para as energias renováveis usadas no data center, bem como as simulações térmicas 3D na auditoria energética destas estruturas, entre outras soluções tecnológicas.

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=7197

Melhor desempenho? www.protolab.com.br

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Princípios da Placa Quente Protegida

1 Objetivo, campo de aplicação e restrições

1.1 Objetivo

Esta Norma descreve um método absoluto para a determinação, em regime permanente, da resistência e da condutividade térmicas de materiais sólidos, usando-se a aparelhagem denominada de placa quente protegida, tendo a placa uma largura total ou diâmetro acima de 200 mm e uma largura do anel de guarda entre 1/4 e 1/6 do diâmetro ou da largura total.

1.2 Campo de aplicação

O método se aplica para a medição, em regime permanente, da resistência e da condutividade térmicas de materiais sólidos ou granulares, compactados ou não, nas seguintes faixas:

    1. resistência térmica (R) acima de 0,02 m2K/W;
    2. condutividade térmica (l) abaixo de 2 W/(m K).

1.3 Restrições na determinação da condutividade térmica

Os materiais para os quais este método é aplicado podem ser divididos em três categorias, como segue:

    1. materiais homogêneos e isotrópicos, através dos quais o calor é transmitido somente pelo sólido, tais como plásticos densos, borrachas e vidros;
    2. materiais porosos termicamente homogêneos, através dos quais o calor pode ser transmitido por uma combinação dos processos de condução, convecção e radiação, como no caso de materiais fibrosos, celulares e granulares;
    3. materiais termicamente não homogêneos, através dos quais o calor pode ser transmitido por condução ou uma combinação de modos como no item b, formando estruturas compostas de modo que o transporte de calor não seja uniforme através dos mesmos.

Nota: Materiais termicamente homogêneos no contexto desta seção são materiais cuja condutividade térmica em qualquer temperatura não seja afetada por uma mudança no gradiente de temperatura, na espessura ou na área dos corpos-de-prova. Materiais que contém uma distribuição aleatória de inclusões ou cavidades de pequenas dimensões em relação a espessura dos corpos-de-prova são considerados como homogêneos. Este, porém, não é o caso de corpos-de-prova compostos que distorcem a distribuição do fluxo de calor.

A condutividade térmica pode ser considerada como propriedade intrínseca dos materiais classificados na categoria (a) e nenhuma restrição se aplica à sua determinação por este método.

Por outro lado a condutividade térmica não pode ser considerada como propriedade intrínseca dos materiais classificados na categoria (b). Porém, considerando que estes materiais são termicamente homogêneos, o conceito de uma condutividade térmica pode ser empregado para descrever o seu comportamento em aplicações práticas diversas.

O comportamento de materiais termicamente não homogêneos, categoria (c), não pode em nenhuma circunstância ser descrito em termos de condutividade térmica. Somente se pode fazer referência a uma resistência térmica dos corpos-de-prova sob as condições de ensaio, ou seja, a uma espessura, a um gradiente de temperatura e emissividades particulares das superfícies envolvidas.

Para materiais isolantes de baixa densidade, nos quais a radiação é um modo importante de transferência de calor, a espessura dos corpos-de-prova pode influenciar no valor da propriedade medida. A metodologia de ensaio destes materiais é detalhada nas normas ASTM C-177 e BS 874.

http://www.labeee.ufsc.br/conforto/textos/termica/t4-termica/texto4-0299.html

Dúvidas? protolab@protolab.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Características Térmicas e Desempenho

O filme Victrex® APTIV™ substitui metal nos trocadores de calor da Makatec, apresentando desempenho superior e custos reduzidos.

A Makatec, uma companhia alemã que está atingindo novos mercados com sua inovadora tecnologia em membranas para uso em aplicações de aquecimento e refrigeração, selecionou o filme APTIV™ da Victrex para substituir o metal em seu trocador de calor espiral. O trocador transfere calor entre fluidos e gases e pode, também, ser usado como um condensador e vaporizador a ser desenvolvido nas indústrias de biotecnologia, farmacêutica e de processamento de alimentos.

“Comparado ao metal, o filme APTIV™ é um produto extremamente versátil que oferece diversas capacidades e desempenhos sob várias circunstâncias exigentes,” disse Uwe Marburger, diretor de negócios dos filmes APTIV™ da Victrex, na Europa. “Usando o filme APTIV™ no trocador de calor, a Makatec conseguiu reduzir o custo geral de sistemas, aumentando desempenho e aprimorando o projeto.” O filme APTIV™, feito com o polímero Victrex® PEEK™, é envolvido com uma colagem espiral de alta resistência térmica para fornecer a combinação certa de desempenho em altas temperaturas e de resistência química. O trocador de calor da Makatec, feito com o filme, consegue coeficientes de transferência térmica na escala de 1 kW/m2K, comparável aos convencionais trocadores de calor a placa (PHE). O projeto em espiral próprio permite áreas de troca de calor por volume específico de até 1000 m2/m3.

O trocador de calor da Makatec é ecologicamente correto e 100% reciclável. O filme APTIV™ tem pouco peso, fornece uma barreira eficaz contra muitos líquidos e gases, suporta temperaturas de solda sem chumbo, é livre de halogênio, complacente com RoHS e pode ser usado para fabricar produtos complacentes com a mesma diretriz orientadora. As superfícies lisas do filme APTIV™ reduzem significativamente o risco de acúmulo de resíduo dentro do trocador de calor, minimizando assim o perigo da contaminação microbiana. Os trocadores de calor da Makatec são apropriados para o uso em sistemas de abastecimento de água potável e no setor do alimentício, bem como em aplicações na indústria farmacêutica e na biotecnológica.

Além das diversas características de alto desempenho, o filme APTIV™ ainda trouxe ao projeto do trocador de calor, uma redução de custo total de sistemas. O design simples da Makatec fornece rapidez e baixo custo de montagem, mesmo para especificações únicas, a exemplo das instalações. O produto de Makatec custa significativamente menos do que um trocador de aço inoxidável. Além disso, se comparados aos trocadores de calor a placas (PHE) convencionais, os custos operacionais são reduzidos devido à queda de pressão mínima que o motor da bomba exige. Os custos de manutenção e de serviço são igualmente reduzidos por causa da resistência à corrosão do filme APTIV™.

Marburger conclui, “o filme APTIV™ fornece muitos benefícios para o trocador de calor da Makatec. Sua versatilidade e alto desempenho fazem-lhe o material de escolha onde há demanda crescente para projetos de aplicações com durabilidade, postura ecologicamente correta e redução de peso e de custo. O filme APTIV™ da Victrex oferece as propriedades de desempenho do polímero Victrex® PEEK™, incluindo: capacidade de suportar alta temperatura; resistência química excelente; excepcional da durabilidade e resistência a riscos; resistência à radiação proeminente; propriedades mecânicas superiores; excelentes propriedades elétricas e de barreiras, combinadas toda com a facilidade do processamento inerente em um material termoplástico, em um formato de filme para vencer todos esses desafios.”.


http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=56423

Tecnologia e inovação: www. protolab.com.br

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Difusividade Térmica e a Previsão do Tempo

Agência FAPESP – Um modelo computacional para representação de superfícies urbanas em modelos atmosféricos de previsão de tempo e de tempestades foi desenvolvido por Hugo Abi Karam, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Batizado como t-TEB, a ferramenta, que fornece condições micrometeorológicas de ruas, paredes e telhados de cidades de clima tropical, foi criada para ser incorporada ao modelo de previsão de tempestade conhecido como ARPS (The Advanced Regional Prediction System, na sigla em inglês), criado pela Universidade de Oklahoma, dos Estados Unidos, e que, por ter código livre, atualmente é utilizado pelo Grupo de Hidrometeorologia do IAG para a região metropolitana de São Paulo.
“A superfície das cidades no ARPS é representada como se fosse uma camada de areia, que pode ser umedecida por causa da precipitação, sem qualquer tipo de construção ou ruas asfaltadas. O nosso modelo, desenvolvido em colaboração com pesquisadores franceses, permite a substituição dessa superfície de areia por elementos computacionais que lembram uma metrópole, fazendo com que as ilhas de calor urbanas sejam simuladas e representadas com maior precisão”, disse Karam à Agência FAPESP.
“Essas adaptações ao modelo ARPS permitirão uma melhor previsão de tempestades em até 24 horas, primeiro na cidade de São Paulo e posteriormente no Rio de Janeiro”, explicou o também professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O t-TEB, que faz o diagnóstico dos fluxos de calor e energia trocados entre a atmosfera e as superfícies urbanas, terá outras importantes aplicações. “Temos necessidade de fazer boas previsões da precipitação nas áreas urbanas para o manejo dos reservatórios de água potável que normalmente estão em volta das cidades, além da melhor caracterização do conforto ambiental das cidades com a simulação da distribuição de ondas de calor ao longo da malha urbana”, disse Karam.
Um artigo sobre o modelo computacional foi submetido à revista Theoretical and Applied Climatology. “Só estamos esperando essa publicação para que o código-fonte do t-TEB possa ser divulgado para livre acesso dos pesquisadores interessados”, disse o pesquisador.
Cânions urbanos: Segundo Karam, entre as possibilidades de pesquisa com o t-TEB estão estudos da estrutura dos grandes turbilhões da camada-limite atmosférica sobre áreas urbanizadas tropicais e a investigação do papel da camada-limite urbana na dispersão de poluentes atmosféricos e no desenvolvimento de tempestades.
“O tipo de modelagem proporcionado pelo t-TEB representa para as áreas urbanas o que os modelos de vegetação, desenvolvidos nos Estados Unidos no fim da década de 1970, representaram para superfícies vegetadas. Esses últimos levam em conta características como temperatura das folhas e o bombeamento de umidade do solo pelas raízes das árvores. Nosso modelo, no entanto, é particularmente dedicado para a simulação das condições encontradas somente em cidades tropicais”, destacou.
O t-TEB calcula os componentes do balanço de radiação e energia de superfícies urbanas por meio de um conjunto de “cânions urbanos”. “Os cânions urbanos são definidos pelo volume de ar entre as superfícies da rua, as paredes verticais dos prédios e o espaço aéreo que se abre do topo dos edifícios para a esfera celeste. O modelo é forçado pelas condições meteorológicas medidas em estações com sensores instaladas sobre o telhado de um prédio da área de interesse”, explicou.
Os cânions apresentam condições microclimáticas particulares, que são associadas a fatores como geometria,
largura da via, altura das paredes, presença de vegetação, sombras, ventilação, emissão antrópica de calor, umidade e poluentes atmosféricos. “A geometria dos cânions urbanos, definida pela razão entre a altura dos edifícios e a largura da rua, permite que a capacidade e difusividade térmica dos materiais superficiais sejam empregadas na determinação das temperaturas das superfícies urbanas”, disse Karam.
O modelo permite ainda a determinação das condições de incidência, emissão, reflexão múltipla e absorção de
radiação solar e infravermelha dos cânions urbanos. O t-TEB foi desenvolvido em parte no IAG-USP e em parte
em estágio de Karam no Centro Nacional de Pesquisas Meteorológicas, na França, durante pós-doutorado com
bolsa da FAPESP.

Maiores detalhes sobre difusividade térmica em: www.protolab.com.br

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O que é condutividade térmica?

Condutividade térmica é uma propriedade física dos materiais que descreve a habilidade dessa de conduzir calor.

Equivale a quantidade de calor Q transmitida através de uma espessura L, numa direção normal a superfície de área A, devido ao gradiente de temperatura ΔT, sob condições de estado fixo e quando a transferência de calor é dependente apenas do gradiente de temperatura.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O que é difusividade térmica?

A difusividade é uma variável mais importante para o controle térmico das construções do que a condutividade (λ), porque expressa quão rapidamente um corpo se ajusta por inteiro à temperatura de seu entorno. Materiais de baixa difusividade retardam a transferência de variações externas de temperatura para o interior das construções, por exemplo.

http://www.protolab.com.br/Difusividade.htm

Serviços prestados

  • ENSAIOS DE CONDUTIVIDADE TÉRMICA E DIFUSIVIDADE TÉRMICA
  • DETERMINAÇÃO DE CALOR ESPECÍFICO
  • DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPOS
  • CONSULTORIA EM DESENVOLVIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE MATERIAIS
  • PROJETOS ESPECIAIS

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