quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Espectroscopia de Lente Térmica

A difusividade térmica é uma das propriedades físicas que está entre as mais importantes em um material. Sua determinação apresenta inúmeras dificuldades, o que requer o uso de técnicas precisas que forneçam valores confiáveis. Neste trabalho será apresentado à viabilidade de utilização de espectroscopia de lente térmica (ELT) na determinação da difusividade térmica (D) de materiais transparentes. Como exemplo discute-se os valores da difusividade térmica de materiais policristalinos, vítreos, poliméricos e cristais líquidos. Quando comparada com técnicas convencionais de medidas de difusividade térmica, a ELT apresenta a vantagem de ser rápida, medir amostras de tamanho reduzido, e permitir a obtenção de valores precisos em temperatura ambiente. Quando usada com outras técnicas permite a determinação de outros parâmetros térmicos e ópticos. Ou seja, ELT é uma poderosa ferramenta na determinação de parâmetros termo-ópticos de materiais transparentes.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0366-69132009000300015&script=sci_arttext

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Tijolos

... afinal, qual a diferença?

As alvenarias são utilizadas para vedação, como elemento estrutural e até como elemento decorativo. Elas fornecem proteção termoacústica e também recebem as instalações elétricas e hidráulicas dos ambientes.

Existem várias opções de materiais que podem ser utilizados, mas qual o melhor?

A resposta, infelizmente é – depende... A escolha do tipo mais adequado deve ser definida em função do que o projeto requer. Baixo custo? Rapidez na execução? Tijolos aparentes? A fundação escolhida exige elementos estruturais mais leves? O ambiente necessita de uma melhor resistência térmica ou acústica?

Veja abaixo algumas das características dos principais materiais utilizados:

- Tijolo Baiano: É o tipo de tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebra e por isso contribui muito com o aumento de entulho no canteiro de obras. Geralmente são encontrados os de 6 e de 8 furos, mas há uma grande variedade de tijolos vazados. Os tijolos apresentam capacidade térmica superior e menor absorção de água que os blocos de concreto, além de serem mais leves.

- Bloco de Concreto: Pode ser utilizado como vedação, mas existem os feitos especialmente para a alvenaria estrutural. É mais resistente que o tijolo baiano e necessita de menos argamassa de assentamento e reboco, porém não possui uma boa resposta térmica, esfriando no inverno e esquentando no verão, além de ser um produto de difícil manuseio (em média 40% mais pesado que os modelos cerâmicos).

- Tijolo Comum: Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, porém as peças não são todas iguais, apresentando diferenças dimensionais que exigem grande habilidade do profissional executor. São encontrados em dimensões menores que os tijolos e blocos de concreto e por isso rendem menos e consomem mais argamassa e tempo de mão-de-obra.

- Tijolo de Solo-cimento ou tijolo ecológico: Feito de uma mistura de terra e cimento prensados, seu processo de fabricação não exige queima em forno à lenha e por isso não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Seus dois furos internos permitem embutir a rede hidráulica e elétrica, dispensando o recorte das paredes.

- Tijolo de Barro – É feito em forma de ferro, com barro queimado, em fornos de alta temperatura. Proporciona bom isolamento acústico e térmico. No entanto, como as peças são menores, consomem mais argamassa e tempo de mão-de-obra, além de que seu peso elevado exige uma estrutura mais forte, que consome mais material. O trabalho precisa ser executado por um profissional especializado para garantir o bom alinhamento das peças.

Independente da escolha do material, uma coisa é certa - existem tijolos e tijolos... exija sempre um produto de alta qualidade, de boa procedência, fornecidos por empresas que levam a sério as normas, afinal, é sempre bom lembrar que o barato pode sair muito caro...

http://www.jornaldeitupeva.com.br/artigo.php?id=090915093032

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Satélite Brasileiro

Imagine um laboratório espacial reutilizável para realizar experiências em um ambiente de gravidade reduzida (microgravidade), que sirva para desenvolver tecnologias de aviões hipersônicos e que seja inteiramente feito no Brasil, por técnicos brasileiros.

Este é o projeto SARA - Satélite de Reentrada Atmosférica - um satélite de pesquisas que está em desenvolvimento no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em São José dos Campos (SP).

O SARA tem como objetivo o desenvolvimento de uma plataforma orbital para a realização de experimentos em ambiente de microgravidade, destinada a operar em órbita baixa, a cerca de 300 km de altitude, por um período máximo de dez dias.

Os demais veículos do programa são o SARA Suborbital 2, destinado a implementar o controle de atitude em voo e o motor de indução de reentrada, o SARA Orbital, para verificar a capacidade de controle e o ambiente tanto em órbita como na reentrada e, por fim, o SARA Orbital 2, que qualificará o sistema de proteção térmica reutilizável. Essas etapas são necessárias para desenvolver e aprimorar cada tecnologia do projeto.

Parte da tecnologia a ser empregada nos próximos veículos SARA já está em desenvolvimento: a plataforma para controle de atitude será a desenvolvida pelo projeto SIA (Sensores Inerciais Aeroespaciais), os materiais para alta temperatura estão sendo testados pela Divisão de Materiais do IAE e deverão voar como experimentos na plataforma Shefex 2, enquanto a capacidade de modelar o ambiente aerotermodinâmico e sua averiguação em túnel (Mach 7 a 25) correm em conjunto com o projeto do veículo hipersônico 14-X do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), outro núcleo de pesquisa do DCTA.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=satelite-brasileiro-laboratorio-espacial-hipersonicos&id=010130090915

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sábado, 8 de agosto de 2009

Thermo Friendly

A variação das temperaturas normalmente interfere no desempenho de máquinas ferramenta, pois elas possuem componentes de metal, material que se expande quando a temperatura aumenta. A expressão Thermo Friendly tem como significado “conceito de construção termo estável”, tecnologia que minimiza deformações térmicas na máquina ferramenta e as compensa de forma precisa, tornando-as gerenciáveis. Desenvolvidas sob esse conceito, as máquinas da Okuma são projetadas e construídas para operar sem que as variações térmicas interfiram significantemente no desempenho do equipamento. Com isso, o equipamento pode ser utilizado inclusive em ambientes hostis, em que há grande variação de temperatura. “Não adianta somente produzir uma máquina sólida e rápida, ela tem que operar bem em ambientes industriais e no mundo todo”, exemplifica Bremberger, acrescentando que o sistema reduz os erros devido às deformações térmicas em até dez vezes e evita os custos adicionais para climatização das salas de produção, medida que se torna desnecessária para a maior parte das aplicações.

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=33228&Itemid=157

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Norma ASTM E1461

Este método inclui a determinação da difusividade térmica de materiais sólidos isotrópicos essencialmente homogêneos com valores variando entre 10 -7 a 10 -3 m 2 / s e temperaturas de cerca de -198 a 2527 °C.

Este método é a forma mais detalhada do método de ensaio C 714, com a aplicabilidade muito mais ampla de materiais, aplicações e temperaturas, com a melhoria da precisão das medições.

Este método destina-se a uma ampla variedade de designs de aparelhos. Não é prático, em um método de teste deste tipo para estabelecer os pormenores de construção e procedimentos para cobrir todas as contingências que possam oferecer dificuldades para uma pessoa sem conhecimentos técnicos pertinentes, ou impedir ou restringir a investigação e desenvolvimento para a melhoria da base técnica.

Este método é aplicável para as medições realizadas em materiais preferencialmente densos (uma baixa porosidade é aceitável), homogêneos, isotrópicos e materiais sólidos que são opacos para o modelo de aplicação da energia de pulso. A experiência tem mostrado, no entanto, que alguns desvios dessas orientações rigorosas podem ser acomodados com cuidado com bom design experimental, ampliando substancialmente a utilidade do método.

Este método pode ser considerado absoluto (ou primário), uma vez que não são necessárias normas de referência.

É aconselhável utilizar materiais de referência para verificar o desempenho do instrumento utilizado.

Os valores indicados em unidades SI devem ser considerados como o padrão.

O método utilizado pelo Protolab especificamente consegue medir materiais porosos e não homogêneos, pois utiliza o modelamento por quadrupolos térmicos e amostras mais espessas (até 15mm), o que permite acomodar a porosidade de forma representativa, assim como as heterogeneidades de uma amostra. Ainda, a configuração de 3 sensores "tricouple" obtém uma média das propriedades de materiais heterogêneos e porosos.

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Conforto Térmico em celas

Desde 2005, a Secretaria da Segurança Pública usa as celas modulares como medida para esvaziar as carceragens de delegacias em todo o Estado. Há 54 celas com capacidade para doze presos cada em Piraquara, Londrina, Palmas, Loanda, Colorado e Cornélio Procópio.

Aprovadas pelo Ministério Público e pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), as celas modulares foram desenvolvidas para proporcionar segurança e diminuir o número de funcionários necessários para cuidar da carceragem. A estrutura em concreto monobloco impede escavações. O material ainda proporciona bem-estar térmico para os presos, pois a estrutura não armazena calor, protege do frio e tem ventilação eficiente.

O mobiliário também é feito em concreto. Os dois vasos sanitários, as duas pias e os dois chuveiros de cada cela são fundidos junto à estrutura, o que impede a remoção pelos presos. Toda a manutenção hidráulica e elétrica é realizada pelo lado externo da cela - ou seja, não é preciso entrar na unidade para realizar eventuais consertos. Cada cela possui caixa d'água e sistema elétrico individuais.

http://jornale.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=20399&Itemid=53

Conheça e compare as características térmicas: http://www.protolab.com.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Isopor é 100%

Um produto que é 100% reciclável mas que poucos ainda sabem é o EPS. Não sabe o que é? Pois bem! EPS é a sigla internacional do Poliestireno Expandido, que entre nós é conhecido por “Isopor”. Suas vantagens são enormes: Baixa Condutividade Térmica, Baixo Peso, Resistência Mecânica, Baixa Absorção de Água, Facilidade de Manuseio,Versatilidade, Resistência ao Envelhecimento, Absorção de Choques, Resistência à Compressão

Outras de suas vantagens se refere à construção civil. O isopor reciclado pode compor com outros materiais para a fabricação de tijolos leves, resistentes ou para outros tipos de argamassa. Para que o isopor venha a se tornar um sucesso da indústria recicladora, falta mais informação e logística.

http://www.pindavale.com.br/agoravale/noticias.asp?id=14345&cod=1

O Protolab também se preocupa com o aquecimento global e se propõe a desenvolver produtos:
http://www.protolab.com.br/Servicos.htm